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Governador Eduardo Campos ao lado de Aliados no MA |
O deputado federal Ribamar Alves (PSB-MA) não
deixou dúvidas ontem sobre o que estaria por trás do movimento do governador
Eduardo Campos em fortalecer o partido em todo Brasil.
“Vamos buscar espaço nesse Maranhão para crescer o
PSB e fortalecer o partido em 2014 e lançar nosso querido Eduardo Campos
presidente do Brasil”, disse, para delírio do público presente ao evento de
filiação do ex-deputado e ex-presidente do Diretório Estadil do PSDB Roberto
Rocha no PSB.
Na quarta-feira, Ribamar Alves declarou que
o governador de Pernambuco é mesmo candidato à sucessão de Dilma, apesar de
jamais assumir isso publicamente.
“O Eduardo Campos jamais vai dizer que é candidato,
mas é. Ele é aliado da presidente Dilma, mas o PSB não vai ficar a vida toda a
reboque do projeto do PT. Nós estamos tipo o Vasco da Gama, devagarzinho, de
vice em vice-campeonato, chegando lá”, afirmou ao blog (reveja).
Durante coletiva, o pernambucano negou que seja
candidato à sucessão presidencial em 2014, quando encerra seu mandato de
governador reeleito. “Sou candidato a fazer meu mandato em Pernambuco e no PSB.
Acho que é muito cedo para falar em 2014. O PSB trabalha para ajudar a Dilma a
disputar a reeleição”, desconversou.
Defendeu, no entanto, caso a presidente não queira
um novo mandato, a volta do ex-presidente Lula de quem poderia ser candidato a
vice. “Vamos supor que a Dilma reúna as condições de ser candidata, mas diga
que não quer. Acho que nessa fila tem um grande brasileiro que é o
ex-presidente Lula.”
Durante a filiação de Roberto Rocha, o governador
se apresentou como espécie de “padrinho” do projeto político da chamada
“oposição” ao grupo Sarney em chegar ao poder no Maranhão.
Contou ter recebido em Recife o ex-deputado e
presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), para discutir a política local. O
comunista foi derrotado pela governadora Roseana Sarney (PMDB) em 2010.
Afirmou que a aliança entre o PCdoB e PSB está
fechada para as próximas eleições no sentido de “fazer a vitória política de
nosso campo aqui no Maranhão” e o Estado “se aproximar (na melhoria de seus
indicadores sociais) do Brasil”.
Explicou que o PSB tem em todo Brasil “divergências
com o PT sobre a interpretação do fato político”, como acontece no Estado.
“Estarei aqui outras vezes do lado do Maranhão para
construir outras vitórias. O povo maranhense tem encontro marcado com a
política. Chegou a hora (da mudança) como chegou em outros Estados. Vamos fazer
um Maranhão e um Nordeste novos”, disse.
fONTE: Blog do Décio
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